Fabiana Ribeiro
A simplicidade e o amor pelo conhecimento nos aproximam
segunda-feira, 21 de março de 2011
portfólio 1
O texto indicado pela disciplina de informação e comunicação em saúde, intitulado: Interdisciplinaridade e integração dos saberes (Olga Pombo, 2005) me suscitou uma reflexão sobre a questão da palavra humildade e da palavra simplicidade, no âmbito da vida cotidiana e da vida acadêmica. Faço automaticamente uma ponte com a filosofia e as bases fundantes da terapia floral criada pelo Dr. Edward Bach, que discorre sobre o quanto necessitamos estar em contato com o simples em nossa vida. Na sociedade contemporânea, nos especializamos em tantas tarefas complexas, que nossa alma parece nos convidar para o retorno a simplicidade, que está em nossa essência. ao entrarmos em contato com essa energia, retomamos o "centro" em nós. Ao trabalhar com o tema da interdisciplinaridade, a autora nos coloca em contato com algo que está em nós,e não fora de nós. Não precisamos conceituar, basta entender que ela nos é tão inerente...parte do pressuposto que temos uma necessidade nata de construir a vida a partir da interação com os outros, porém muitas vezes a forma como fomos cartesianamente disciplinados dificulta essa possibilidade e então nos posicionamos no mundo de maneira conflituosa e competitiva. Por isso, a interdisciplinaridade apresenta uma "resistência á especialização", ao conhecimento compartimentado, que aprisiona o pesquisador e o transforma em um ser tão esquisito. A ciência caminha a passos largos e parece que uma mão "invisível" cada vez mais sinaliza que não é possível fazer ciência, ou qualquer outro tipo de progresso que se pretenda, sem caminharmos juntos. A transformação epistemológica já está em curso.A produção de conhecimento isolada, passa a entender que necessita transitar por outros saberes, ou então ficará fadada a esterilidade. Assism como a universidade, as instituições também precisam sair de seu cartesianismo ( "o todo não é a soma das partes") e acompanhar a inteligência interdisciplinar da ciência contemporânea. A complexidade é real, e as estratégias para tentar compreendê-la podem ser simples, requer que façamos o exercício de acionarmos o que o mundo espera de nós: coragem para nos lançarmos a novos desafios, atitude investigativa, e a abertura de espírito. Será então que o que nos parece tão complexo e assustador, poderá se revelar como algo extremamente desafiador, mas ao mesmo tempo, simples e agradável? simplesmente por nos recolocar em contato com as nossa natureza humana e social?
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